quarta-feira, 5 de maio de 2010

Solidariedade

Hoje ficarei quietinha, em respeito à mamãe. Ela tá morta, coitada. Além de ter dormido lá pelas 5h, ela tá torta, com muita dor nas costas. Ela disse (sim, sim, eu ouvi muito bem) que tá pesada e cansada.

E, hoje, pela primeira vez, acho que tenho, sim, a ver com isso.

2 comentários:

  1. shhhhhhhhh, vamos falar baixinho. Manu, não leva para o lado pessoal, talvez seja só uma daquelas "TPM's" que ela tanto fala. Sabe né: Tensão pré-Manu, Tensão pós-madrugadão,... Mas nada contigo florzinha, nada contigo! Beijoquinhas, Dindoca

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  2. Desde o primeiro dia que fiquei sabendo que você viria (tive vontade de gritar, mas ainda era segredo, então fiquei caladinha), ela já não era mais a mesma. Já fazia um tempo, vale lembrar, que o olhar dela estava mais sereno. Eu estava desconfiada desde o dia do meu casamento, porque lá ela me deu um abraço emocionado, diferente, tipo de mãe, sabe? Já era você, que ainda nem era Manu, transformando a vida de quem, depois de você, virou só sorriso. Fui embora antes de te ver crescer. E hoje, de longe, consigo sentir pelo twitter e pelo seu blog (duas coisas antiiiiiiiigas que já devem ter saído de moda quando você estiver lendo esse texto) o que é felicidade. Estava tudo marcado para eu te encontrar, te dar um beijo e um presente no “Chá da Alice”. Mas aí meu avô, que mora em Santos, resolveu pegar dengue e ficar internado (uma doença que, se tudo der certo, não vai mais existir quando a sua mãe te explicar o que era twitter). Foram 15 dias de angústia, mas ele está bem! Ufa! Ele vive agora implorando para eu arrumar um “amiguinho” ou “amiguinha” para você, mas ainda é cedo para um bisneto, eu respondo. O fato é que eu estou aqui, na contagem regressiva, para ver o seu rostinho e com uma vontade enorme de falar para a sua mãe que ela tem um canto guardado no meu coração. Era ela que me chamava de canto toda vez que eu pensava, de fato, não ter valor. Sem falar uma palavra, ela dizia com os olhos ‘Calma Fernanda Aranda. EU confio em você’. Por isso, Manu, deixa ela descansar hoje. Ela merece toda a felicidade que vc trouxe. E eu tô aqui na torcida! Sorte, sorte, sorte...

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